Medrosa

Sempre tive medo. nasceu novo ano e decidi esquecê-lo. meti metas na vida. nas metas há sempre aquela pontada de desafio. todas para vencê-lo. round 1: lary versus medo.

mas sou medonhamente medrosa. amedrontada pelo medo de não temer. e temo pelo medo que meço e descarto. não descarto. guardo, embrulho no papel de presente envelhecido e deixo no fundo da gaveta - como diria o velho ditado "quem guarda sempre tem". é preciso estoque para horas de emergências.

ou, talvez, o deixarei para o mundo dramático das letras, rimas, compassos, colcheias, coxias, telas cinematográficas. tal como livros, músicas, filmes, artes em geral são os únicos que me sensibilizam e me levam as lágrimas, devem ser estes também os poucos que me tremem os joelhos. na vida real não me permitem temer. o mundo é dos fortes e minha fragilidade deve ser apenas ilusória e fictícia.
enfim, podem desligar a luz. it's not fear of the dark. it's just fear itself.

De um amigo...

Faz tempo que não posto, e nem tenho algo de novo - por hora...
Mas achei esse poema que um amigo muito querido da minha época dourada do alub me deu.. Faz eras que não o vejo, e nem sei se atingiu as metas que tanto queria... Mas sinto saudades imensas de conversar com ele e com o Rafa, dois loucos que me ajudaram a ver o mundo de uma forma bem diferente... Enfim, saudades.

Em homenagem aos dois, o poema do Deyne, e logo coloco um do Rafa - mesmo sem prévia autorização =P...

"Loucura ver-te sorrindo pela manhã

Desbraivada olhando o intenso verde

Que se afigura da douda vida a que te segues

Olhar-te-ei e direi ás lágrimas a doce ventura


Mimetiza ao forte louvor da cura

Escassez venarculando que de outrora pegues

E o sol rebaixa-se ao vir o brilho que a ti pede

e a natureza envelhece ao irradiar que da vida apanha


Não... não, nunca que da terra suprima

A grande gloriosa indesejada perda da juventude

Apenas a pequena criatura “frívola” a que te digas indescritíveis


Inspirei-me em tuas anáforas honrosas virtudes

Para aprimorar um belo soneto de pura rima

Que ofereço a uma indispensável e bela amiga."

Deyne

. Porque em terra de sapos parkour já era moda há muito tempo...

Minha terra

Terra de Sapos. Literalmente. Não aqueles que viram príncipes, mas, aqueles que são sempre sapos, e em ser sapos são completamente.

É o que me importa. Não se somos sapos, mas se somos por inteiro.

Transcrevo então minha terra de sapos; meus sapos e seus concursos, meus sapos e suas filas, meus sapos e seus editais, meus sapos e seus amores.

[e que venha o modismo útil e satisfatório de escrever]

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